segunda-feira, 16 de maio de 2016

Reino Monera



O reino monera é formado por bactérias, cianobactérias e arqueobactérias (também chamadas arqueas), todos seres muito simples, unicelulares e com célula procariótica (sem núcleo diferenciado). Esses seres microscópios são geralmente menores do que 8 micrômetros ( 1µm = 0,001 mm).
As bactérias (do grego bakteria: 'bastão') são encontrados em todos os ecossistemas da Terra e são de grande importância para a saúde, para o ambiente e a economia. As bactérias são encontradas em qualquer tipo de meio: mar, água doce, solo, ar e, inclusive, no interior de muitos seres vivos.

Exemplos da importância das bactérias:      
Na decomposição de matéria orgânica morta. Esse processo é efetuado tanto aeróbia, quanto anaerobiamente;

Agentes que provocam doença no homem;

Em processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na
Indústria de transformação do leite em coalhada;

No ciclo do nitrogênio, em que atuam em diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas plantas;

Em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento.




Estrutura celular das bactérias
As  bactérias  tem uma  estrutura-celular  bem característica de  células procarióticas: sem núcleo revestido de membrana (o núcleo dos procariontes  é chamado de nucleóide), com plasmídeosribossomos, enfim, detalhados e ilustrados a seguir.
Cromossomos
cromossomo que está presente nas bactérias é circular e possui uma única molécula de DNA. Algumas fontes bibliográficas o designam não como cromossomo, mas como corpo cromatínico, por não o considerarem como um cromossomo verdadeiro. Este cromossomo carrega as informações genéticas da célula, tornando-o apto a realizar a auto-replicação cromossômica.
Plasmídeo
Esta estrutura é uma pequena molécula de DNA e não está presente em todas as bactérias, sendo que seus genes não são codificadores de informações e características essenciais, mas dependendo da situação ambiente a que esta célula é exposta, pode ter alguma vantagem seletiva em relação às outras bactérias que não possuem o plasmídeo, como por exemplo quando são expostas à antibióticos. O plasmídeo protege a célula da ação antibiótica. E o melhor de tudo: eles se autoduplicam, independentemente dos cromossomos.
Hialoplasma
Isto é um líquido gelatinoso, composto por saia, glicose e outras moléculas de açúcar e orgânicas, proteínas. Podemos encontrar também RNA e muitos ribossomos.
Ribossomos
Dispersos no interior da célula, esta estrutura é responsável pela aparência rugosa que a célula tem.
Grânulos de Reserva
Neste tipo de célula o acúmulo de reservas acontece, mas é feito de maneira diferente das células eucarióticas. Aqui são formados grânulos insolúveis em água, compostos de glicose, ácido beta-hidroxibutírico e fosfato, formando cadeias complexas de açúcares.
Membrana Celular

Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipídios, mas também contém proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção de energia.Estrutura celular das bactérias
As  bactérias  tem uma  estrutura-celular  bem característica de  células procarióticas: sem núcleo revestido de membrana (o núcleo dos procariontes  é chamado de nucleóide), com plasmídeosribossomos, enfim, detalhados e ilustrados a seguir.
Cromossomos
cromossomo que está presente nas bactérias é circular e possui uma única molécula de DNA. Algumas fontes bibliográficas o designam não como cromossomo, mas como corpo cromatínico, por não o considerarem como um cromossomo verdadeiro. Este cromossomo carrega as informações genéticas da célula, tornando-o apto a realizar a auto-replicação cromossômica.
Plasmídeo
Esta estrutura é uma pequena molécula de DNA e não está presente em todas as bactérias, sendo que seus genes não são codificadores de informações e características essenciais, mas dependendo da situação ambiente a que esta célula é exposta, pode ter alguma vantagem seletiva em relação às outras bactérias que não possuem o plasmídeo, como por exemplo quando são expostas à antibióticos. O plasmídeo protege a célula da ação antibiótica. E o melhor de tudo: eles se autoduplicam, independentemente dos cromossomos.
Hialoplasma
Isto é um líquido gelatinoso, composto por saia, glicose e outras moléculas de açúcar e orgânicas, proteínas. Podemos encontrar também RNA e muitos ribossomos.
Ribossomos
Dispersos no interior da célula, esta estrutura é responsável pela aparência rugosa que a célula tem.
Grânulos de Reserva
Neste tipo de célula o acúmulo de reservas acontece, mas é feito de maneira diferente das células eucarióticas. Aqui são formados grânulos insolúveis em água, compostos de glicose, ácido beta-hidroxibutírico e fosfato, formando cadeias complexas de açúcares.
Membrana Celular
Esta membrana é na verdade uma camada dupla de fosfolipídios, mas também contém proteínas essenciais auxiliadoras na permeabilidade de nutrientes, na defesa e na produção de energia.





Reprodução das Bactérias

A reprodução mais comum nas bactérias é assexuada por bipartição ou cissiparidade. 
Ocorre a duplicação do DNA bacteriano e uma posterior divisão em duas células. As bactérias
 multiplicam-se por este processo muito rapidamente quando dispõem de condições favoráveis
 (duplica em 20 minutos).

A separação dos cromossomos irmãos conta com a participação dos mesossomos, 
pregas internas da membrana plasmática nas quais existem também as enzimas 
participantes da maior parte da respiração celular.

 
Repare que não existe a formação do fuso de divisão e nem de figuras clássicas 
e típicas da mitose. Logo, não é mitose.

 Esporulação

Algumas espécies de bactérias originam, sob certas condições ambientais, estruturas resistentes 
denominadas esporos. A célula que origina o esporo se desidrata, forma uma parede grossa e sua 
atividade metabólica torna-se muito reduzida. Certos esporos são capazes de se manter em estado
 de dormência por dezenas de anos. Ao encontrar um ambiente adequado, o esporo se reidrata e
 origina uma bactéria ativa, que passa a se reproduzir por divisão binária.

Os esporos são muito resistentes ao calor e, em geral, não morrem quando expostos à água em 
ebulição. Por isso os laboratórios, que necessitam trabalhar em condições de absoluta assepsia, 
costumam usar um processo especial, denominado autoclavagem, para esterilizar líquidos e 
utensílios. O aparelho onde é feita a esterilização, a autoclave, utiliza vapor de água a temperaturas 
da ordem de 120ºC, sob uma pressão que é o dobro da atmosférica. Após 1 hora nessas condições,
 mesmo os esporos mais resistentes morrem.

A indústria de enlatados toma medidas rigorosas na esterilização dos alimentos para eliminar os 
esporos da bactéria Clostridium botulinum. Essa bactéria produz o botulismo, infecção 
frequentemente fatal.



Reprodução sexuada

Para as bactérias considera-se reprodução sexuada qualquer processo de transferência de
 fragmentos de DNA de uma célula para outra. Depois de transferido, o DNA da bactéria doadora 
se recombina com o da receptora, produzindo cromossomos com novas misturas de genes. Esses 
cromossomos recombinados serão transmitidos às células-filhas quando a bactéria se dividir.

A transferência de DNA de uma bactéria para outra pode ocorrer de três maneiras: por 
transformação, transdução e por conjugação.



Transformação

Na transformação, a bactéria absorve moléculas de DNA dispersas no meio e são incorporados
 à cromatina. Esse DNA pode ser proveniente, por exemplo, de bactérias mortas. Esse processo 
ocorre espontaneamente na natureza.

Os cientistas têm utilizado a transformação como uma técnica de Engenharia Genética, para
 introduzir genes de diferentes espécies em células bacterianas.

Conjugação

Na conjugação bacteriana, pedaços de DNA passam diretamente de uma bactéria doadora, o
 "macho", para uma receptora, a "fêmea". Isso acontece através de microscópicos tubos 
protéicos, chamados pili, que as bactérias "macho" possuem em sua superfície.

O fragmento de DNA transferido se recombina com o cromossomo da bactéria "fêmea", 
produzindo novas misturas genéticas, que serão transmitidas às células-filhas na
 próxima divisão celular.





Cianobactérias*
Extremamente parecidas com as bactérias, as cianobactérias são também procariontes. São todas autótrofas fotossintetizantes, mas suas células não possuem cloroplastos. A clorofila, do tipo a, fica dispersa pelo hialoplasma e em lamelas fotossintetizantes, que são ramificações da membrana plasmática.
Além da clorofila, possuem outros pigmentos acessórios, como os carotenóides (pigmentos semelhantes ao caroteno da cenoura), ficoeritrina (um pigmento de cor vermelha, típico das cianobactérias encontradas no Mar vermelho) e a ficocianina (um pigmento de cor azulada, que originou o nome das cianobactérias, anteriormente denominadas "algas azuis"). Elas vivem no mar, na água doce e em meio terrestre úmido.
Há espécies que possuem células isoladas e outras que formam colônias de diferentes formatos.


A reprodução nas cianobactérias
Nas cianobactérias unicelulares, a reprodução assexuada dá-se por divisão binária da célula. Nas espécies filamentosas, é comum a ocorrência de fragmentação do filamento, produzindo-se vários descendentes semelhantes geneticamente uns aos outros. A esses fragmentos contendo muitas células dá-se  o nome de homogônios

*é incorreto chamar elas por esse nome, pois sua cor pode variar.








As arqueobactérias

As arqueobactérias (archeo = antigo / primitivo) representam um restrito grupo de organismos procariontes, reunindo uma baixa diversidade de espécies, manifestando características que as diferenciam das eubactérias (eu = verdadeiro), de acordo com a estruturação de algumas moléculas como: os ácidos nucléicos (RNA ribossômico) e elementos integrantes tanto da membrana plasmática quanto da parede celular.

Essas bactérias primitivas geralmente habitam regiões praticamente inóspitas, onde vigoram condições ambientais extremadas, seja pela elevada taxa de salinidade, grau de temperatura ou pH (potencial hidrogeniônico), certamente impossibilitando a ocorrência de outros tipos de vida, o que explica o baixo número de seres representantes. Porém, mesmo frente à resistência evolutiva, também podem habitar locais amenos, como por exemplo, o aparelho digestivo de certos animais.
Classificação das Arqueobactérias:

Metanogênicas → caracterizadas pelo metabolismo anaeróbio utilizam o elemento químico hidrogênio como co-fator de reações que catabolizam o gás carbônico (CO2) em metano (CH4).

Termófilas → são arqueobactérias que sobrevivem em temperaturas altíssimas, (atingindo cerca de 100° C) e acidez muito baixa, representando os ambientes aquáticos situados próximos à falhas na crosta oceânica (fendas vulcânicas). Esses organismos realizam quimiossíntese, utilizando compostos inorgânicos (ácido sulfídrico – H2S) para sintetizar matéria orgânica e obter energia.

Halófitas → bactérias primitivas que vivem em locais com alta concentração de sal, em que a solução do meio (ambiente aquático) é extremamente hipertônica, por exemplo, a salinidade do Mar Morto